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Terceiro dia em Salvador

  • Foto do escritor: juliadalry
    juliadalry
  • 29 de jul. de 2018
  • 4 min de leitura

Após café da manhã e saída as 7 horas estamos com próxima visita marcada no Projeto

Tamar. O projeto em Salvador tem foco em 5 espécies de tartarugas, a Tartaruga-

Cabeçuda ( Caretta caretta ), a Tartaruga-de-pente ( Exetmochelys imbricata ), a

Tartaruga-de-couro ( Dermochelys coricea ), a Tartaruga-verde ( Chelonia mydas ) e a

fonte; http://ememextincao.blogspot.com/2010/11/tartaruga-cabecuda-ou-mestica.html

Tartaruga-oliva ( Lepidochelys olivacea ).

A primeira ocorre em mares tropicais e subtropicais, está ameaçada e pesa 140 kg com até 136 centímetros de comprimento.São carnívoras, costumando comer caranguejos, moluscos e mexilhões. Suas áreas de

desova são no Espirito Santo, Bahia, Sergipe e litoral do Rio de Janeiro. Com

nadadeiras dianteiras curtas e grossas e traseiras com unhas, as tartarugas-cabeçudas

tem cabeça grande e mandíbula forte.

https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2017/09/tartarugas-marinhas-correm-menos-riscos-de-extincao-diz-instituto.html

A segunda tartaruga é considerada mais tropical e está distribuída entre mares tropicais e subtropicais, tendo preferencia por recifes de corais e águas costeiras rasas. Está ameaçada e pesa 86 kg chegando a cumprir 110

centímetros. Costuma comer esponjas, lulas e camarões. Desova no litoral norte da Bahia e Sergipe e no litoral sul do Rio Grande do Norte. Com nadadeiras com garras, a

tartaruga-de-pente tem cabeça relativamente pequena e longa e bico assemelhado ao

de um falcão.

https://curiosidadeanimalbrasil.wordpress.com/2016/08/25/tartarugas-marinhas-temporada-de-reproducao-2016-2017-ameacada/

A terceira está espalhada por todos os oceanos tropicais e temperados do mundo, vive na zona oceânica por

quase toda a vida. Seu status internacional é o de vulnerável, mas no Brasil é o de criticamente ameaçada. Com uma dieta composta por zooplâncton gelatinoso, celenterados, pyrossomos e salpa. Chega ate 178 centímetros

de comprimento e a pesar 400 kg. Suas nadadeiras dianteiras podem cumprir mais de 2 metros. A tartaruga-de-couro tem cabeça proporcionalmente pequena, porém tem

fonte; http://faunafloraextincao.blogspot.com/2014/03/tartaruga-verde.html

uma forte mandíbula. Costuma desovar no litoral norte do Espirito Santo.

A quarta tartaruga é mais presente em mares tropicais e é encontrada em águas costeiras com

muita vegetação. Internacionalmente ameaçada de extinção, mas no Brasil está

apenas vulnerável. Pesa 160 kg e mede 143 centímetros de comprimento. Tem uma

dieta que varia consideravelmente, no início da vida são onívoras e quando mais velhas são herbívoras. Desovam em ilhas oceânicas como Trindade. Com nadadeiras com

garras visíveis, a tartaruga-verde tem cabeça pequena e mandíbula serrilhada.

A quinta e última tartaruga ocorre em mares tropicais e subtropicais, são encontradas

principalmente em águas rasas. Pesa 42 kg e tem 72 centímetros de comprimento. São

carnívoras e costumam comer salpas, peixes, moluscos entre outras carnes. Sua

desova é localizada desde o sul de Alagoas ate o litoral norte da Bahia. Tem nadadeiras

com garras e cabeça pequena com mandíbulas fortes. Esse projeto conservacionista

brasileiro está localizado na Praia do Forte em Salvador – BA -, seus principais

fomentadores são as comunidades que os ajudam nos trabalhos.

As tartarugas que por lá passam são monitoradas por um chip que recebem ao entrar em contato com o

projeto.

Logo após sairmos dessa visita fomos em direção ao Museu Jubarte, projeto

que subsidia diretamente as ações de conservação. Os resultados de pesquisas la feitas

fonte; https://www.jornalvs.com.br/_conteudo/2017/02/noticias/regiao/2077213-temporada-de-visitacao-do-museu-do-ceclimar-no-litoral-norte-termina-hoje.html

proporcionam subsídios técnicos-científicos para o órgão ambiental brasileiro ( MMA/

ICMBIO ) para tomar decisões de conservação de cetáceos, no nível nacional e

internacional.

Os parceiros do projeto vão de prefeituras (REMAB), ONG’S ( Projeto Tamar ), agências de turismo e empresas até universidades (UnB). A principal espécie de baleia lá estudada é a Jubarte ( Megaptera novaeanglie ), que vem ao Brasil entre julho e novembro para reprodução, com maior concentração no espaço compreendido

entre o sul da Bahia e o norte do Espirito Santo. O maior problema enfrentado pelas

baleias seria na hora da reprodução que ao ficarem em áreas mais rasas poderiam vir a

encalhar.

Com uma pausa para o almoço, nos seguimos para a visita ao Castelo D’Ávila.

Inicialmente chamado de Torre Singela de São Pedro, o castelo é uma construção

histórica localizada na praia do Forte em Salvador – BA -. Teve suas origens com Diogo

Álvares Correia, o Caramuru, e Catarina Álvares, ou Catarina do Brasil ou a Paraguaçu.

Embrião de um grande morgado no estilo feudal que se iniciou na capitania da Bahia,

século XVI, e que, durante quase 250, expandiu-se na região nordeste do Brasil.

A localização do castelo foi estrategicamente escolhida à beira mar pelo fato de sua

função ser vigiar o sertão de um lado, dos indígenas revoltados, e de vigiar o mar o

mar por outro, de corsários. Constitui-se em uma espécie de mansão senhorial, ainda

no estilo manuelino. No século XIX, durante a Guerra de Independência, serviu de base

ao exercito baiano. Em 1938 foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e

Artístico Natural.

A primitiva estrutura, que corresponde à atual capela, foi uma planta

hexagonal, abobadada, com paredes de tijolos. As salas contíguas recobertas por

cúpulas e abóbadas de arcos cruzados.

E para acabar o nosso dia de turista nos visitamos a Reserva Ecológica de Sapiranga. Denominada dessa forma devido o Rio Sapiranga, que em tupi significa “olho vermelho”, a reserve tem como bioma a Mata

Atlântica, que tem como característica ter vários estratos, ter árvores próximas umas

das outras e de troco fino, ter uma alta umidade do ar (fazendo a respiração ficar mais

pesada).

Por ser uma mata em que a vegetação tem grande proximidade, a impressão

de tempo se confunde, parecendo, assim, mais tarde do que realmente se é. A

produtividade da mata, ou seja, a quantidade de energia absorvida e assimilada pela

mata é alta devido à alta atividade de decomposição – favorecida pela alta umidade e

temperatura – realizada por fungos e bactérias.

De onde vem a matéria para a decomposição? A própria mata é a fonte, à exemplo folhas caídas no chão que servem como matéria orgânica. Na mata a variação de vegetação é enorme, nós vimos fungos

das classes dos basidiomicetos e ascomicetos e bromélias – que sustentam dentro de

si muitas vidas -.

http://bahianalupa.com.br/sapiranga-e-opcao-de-ecoturismo-dentro-da-floresta/

Sendo essa um perigo se trazida para perto da humanidade, pelo fato

de morar nela fungos, protozoários, aracnídeos, insetos, anfíbios e repteis, dentro do

fitotelmo, são mantidas na mata. A reserva está em sucessão secundária e um indício

disso é o fato de a vegetação fora da mata ser diferenciada da que se tem dentro dela.

 
 
 

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